sábado, 19 de novembro de 2011

Mais uma ideia de b… Costa



O presidente da Câmara Municipal de Lisboa decidiu ter uma ideia socialista por semana.
A primeira foi a de deixar a cidade atulhada em b…. lixo ao fim-de-semana. Reduzir a despesa aumentando o lixo e a insalubridade na cidade. Sempre é mais fácil do que se esforçar por cortar nas mordomias camarárias.
A ideia desta semana: criar uma taxa nos postos de abastecimento da capital para pagar os transportes públicos. Só me ocorrem comentários impróprios para escrever em português corrente.
Estou em pulgas pela próxima ideia de b…. Costa. Os lisboetas nem aguentam de tanta expectativa.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Faltam 47 dias para acabar a Crise



Álvaro “Nostradamus” Santos “Zandinga” Pereira, ministro da economia disse hoje aos deputados das comissões de Finanças e Trabalho na audição parlamentar sobre Orçamento o Estado, onde argumentou que "2012 será um ano determinante para Portugal e para a economia portuguesa" porque "certamente irá marcar o fim da crise e será o ano da retoma para o crescimento de 2013 e 2014."
Alvarinho também é o nome de uma vinhaça minhota verdusca que deixa o cidadão ébrio.
Bem me parecia que os arautos da desgraça que andavam para aí a dizer que 2012 era só recessão, desemprego galopante, desgraças e mais desgraças, afinal não percebem peva de economia.
Não vou pedir ao nosso Zandinga da economia os números do Euromilhas porque ainda me arrisco a ficar milionário… e isso ia ser uma mudança muito grande na minha vida. Às tantas ia para o Canadá.

E Otelo que não arranca com o chaimite


Faltam 799 soldados para os 800 com que Otelo quer tomar o Palácio de Belém e o Palácio de São Bento. Vai ter de dividir 400 para cada lado. Só que todos os soldados contactados querem ir para Belém por causa dos pastelinhos de nata com caixinhas de fadistas.
Alguém inventa rapidamente um bolinho docinho para São Bento, tipo umas tortas da Estrela ou uns bolinhos de Santos ou então não temos revolução.  
A culpa é do funcionário do registo civil que escreveu mal o nome: era Othário e não Otelo.

sábado, 12 de novembro de 2011

Marinho fala sozinho


Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, ficou a falar sozinho no Congresso da Ordem, depois da ministra da justiça, lhe ter arreado forte e feio em frente aos seus sócios.
Marinho Pinto diz que o Estado deve dinheiro à Ordem. Esqueceu-se de fazer comentários sobre as facturas falsas que muitos advogados mandaram ao Estado por serviços que nunca realizaram em tribunais onde nunca meteram os pés. E como os advogados sabem muito bem… quando há má-fé os contratos deixam de ter valor.
Eu, contribuinte português, sou a favor que não paguem nada a vigaristas. Se a Ordem não expulsar os aldrabões, não pagamos nada. Portanto, pagamos quando saldarmos a dívida pública do país.
Se o Marinho não gosta que vá descarregar a raiva na Manuela Moura Guedes.

Um bilhete de mil milhões


Os transportes custam caro ao país e foram albergue de incompetentes durante anos. Derreteram a CP, o Metro e Carris. Administradores com regalias absurdas e directores pagos a peso de ouro.
Quem usa os transportes públicos vai ter de pagar toda esta incompetência porque os responsáveis pela pasta dos transportes não querem pagar o buraco financeiro.
Antes de cortarem carreiras de autocarros e desligarem o Metro às 23 horas proponho que executem um exercício simples: tentem regressar a casa às 11 da noite de transporte público.
Os padeiros começam a trabalhar a essa hora para os ministros e secretários de estado terem pão fresco na mesa pela manhã.
Os bombeiros que lhe podem salvar a vida trocam de turno a essa hora.
Os polícias, enfermeiros, empregados de mesa, balconistas dos centros comerciais, pessoal da recolha de lixo, professores, alunos, e muitos outros que participam na tentativa de evitar que Portugal mergulhe na mais profunda recessão precisam do transporte público.
Passos Coelho já não mora em Massamá. Mas os seus ex-vizinhos precisam de voltar para casa para passarem a noite com a família.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Bosingwa nunca mais


Não é a primeira vez que me chega aos ouvidos que Paulo Bento não tem perfil de treinador. O penteado não engana.
Não sou e nunca serei treinador de futebol. Vejo a bola por distracção e gosto que a selecção ganhe uns joguitos e participe no europeu ou mundial. Sempre dá para tirar a traça da bandeira.
Estranho que a nosso avançado seja o Postiga. A melhor prova encontra-se na carreira do Sporting desde a sua saída.
O Bosingwa é muito melhor que o João Pereira. Defende melhor, tem mais 15 cm de altura (que dão jeito no jogo áereo), ataca melhor e faz cruzamentos mais certeiros. O João meia-leca é o seu suplente natural.
Só aceito esta convocatória porque uma questão relacionada com o terreno. João meio-bilhete tem mais experiência em jogar em batatais e em relvados tipo jardim da Torre de Belém.
E nem vou falar na convocatória de Miguel Veloso. Quiçá uma paixão antiga de Paulo Bento.

Desfile dos inocentes


Chego a casa e já correm os noticiários televisivos da noite.
Ainda nem cruzei a perna no sofá e dou de caras com Ricardo Sá Fernandes (advogado mediático que meteu o famoso João Nabais na prateleira do esquecimento). Sá Fernandes defende o Penedo mais novo e já vai dizendo que está a preparar um recurso.
Na televisão desfilam inocentes: Armando Vara, o (bi)Godinho, o pai e o filho Penedos. Aguarda-se um julgamento interminável com recursos para todas as instâncias da galáxia. O Supremo Tribunal de Marte já reservou dias extra para apreciar os recursos.
Acaba a notícia da Face Oculta e a seguinte fala de outro inocente: Isaltino Morais. Vai recorrer da decisão do tribunal de Oeiras. Em Marte a agitação volta a mexer com o Supremo. Perguntam os juízes marcianos: “Será que o inocente Lima também vai recorrer para cá?”

sábado, 5 de novembro de 2011

18 a português

A caminho da escola, ainda a sacudir a ramela do olho ela diz:
- Pai, tive 18 a português!
- Epá, 18 a português? Bela nota. Com ou sem acordo ortográfico?
- Pai, eu disse a português, não a brasileiro!
- OK filha. Já percebi.

Politólogo

A crise criou um novo emprego.

Os politólogos apareceram nas televisões a debitar opiniões sobre tudo e mais alguma coisa. São uma mistura de Nuno Rogeiro com Rui Santos. Falam de política, temperam com economia e aproveitam para fazer futurologia em lume brando.

Numa curta pesquisa aos dicionários de português encontro a definição: Politólogo - especialista em ciências políticas. Portanto, o curso universitário de ciências políticas ganhou mais uma saída profissional.

Basta cuspir umas opiniões certas ou erradas sobre política (essa arte de enganar o povo) e temos um politólogo.

E eu a pensar que o único mestre da arte do sabe tudo era o Nuno Rogeiro. Esse opiniólogo (esta profissão ainda não existe e não está no diccionário de português, talvez no de brasileiro que vamos de de usar em 2012 esteja incluído) que sabe tudo sobre geoestratégia mundial, política internacional, batatas a murro, bacalhau à Gomes de Sá, navegação por cabotagem, bisca dos 9 e pesca em alto mar, tem agora concorrentes ao seu lugar à esquerda do pivot de televisão.

Aguardo com expectativa a chegada dos bológolos (também não aparece em nenhum dicionário, escusam de procurar) para desafiarem esse mestre da opinião futebolística nacional chamado Rui "chuta, chuta" Santos. Não será facíl porque Rui Santos domina o léxico futebolístico em áreas tão diversas como metodologia do treino, estratégia, táctica, adivinhação de resultados, tem doutoramento em finança futebolística, um autêntico CFO que qualquer clube nacional gostaria de ter nos seus quadros para evitar comprar jogadores que muito prometem e pouco jogam. Tudo isto chega para encher a antena da SIC durante mais de 60 minutos, não vais aos 120 porque o preço por hora de televisão seria tão irrisório que os canais concorrentes accionavam a Autoridade da Concorrência.

Mas este post versava os politólogos e não os analistas do penaltis. Voltemos aos polítólogos que falam sobre Merkel, Sarkozy, Passos Coelho, Papandreu e Manuel Alegre. Bom, do Manuel Alegre já falaram, agora falam pouco.

A sensação que se retira de uma análise do polítólogo não é nenhuma. Fico sempre na mesma, na dúvida se os políticos são tão maus como eles começam por dizer ou se são um bocadinho bons como no final da alocução. Tal como os políticos, os politólogos falam muito e não dizem nada. Mais valem o Rogeiro ou o Santos que sempre conseguem definir um lado e assumem uma posição nessa semana, na seguinte podem mudar, mas naquele momento sabemos que o Rogeiro não gosta do Afeganistão porque não tem praia e esse é um motivo plausível para não se gostar do Afeganistão.
Entre os meus colegas de trabalho o nome Rogeiro surge associado a uma pessoa cujo perfil aponta para alguém que tem opinião sobre tudo. Faz sentido!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Uma janela para um país sem rumo

A escotilha de Vila Patilha não é mais do que uma janela por onde olho e vejo o mundo.
A escotilha pressupõe uma janela redonda de um navio.
Esta escotilha é peculiar por ser triangular.
A escotilha rima com patilha.
A Vila Patilha não existe, não vem em nenhum mapa, faz parte do Google Earth mas tem outro nome.
Não é uma vila.
É um bairro nos suburbios da capital.
Patilha é a alcunha de um dos fundadores do bairro e um compadre meu.
A janela a que chamo escotilha é a janela da cozinha.
Através dela vejo e penso o mundo.
O sol nascente irrompe pela escotilha todas as manhãs quando as nuvens não o impedem.
Todos os dias acontece algo do lado de lá da escotilha.